Pela primeira vez, em 7 anos, está doendo menos.
Começo a ver que meu mundo desmoronado pode ser reconstruído. Os porquês, o vazio, estão sendo, pouco a pouco, substituídos. Não busco mais respostas para aquilo que, aprendi, era o que nos estava destinado.
Agradeço a oportunidade de ter tido uma pessoa como o Jon em minha vida e poder ter feito parte da dele. O vazio se modificou. Jon não partiu, mudou-se. Deixou de estar neste plano, mas não próximo a mim. Nos momentos mais difíceis dos últimos tempos soube que ele esteve ali ao meu lado.
E o que era tristeza, vira conforto.
Sei que permanecemos juntos, porque unidos por um amor maior que tudo. E para um sentimento verdadeiro assim, a morte não é nada.
Custei a entender isso. Mas também sei que comparado à eternidade, ainda tenho muito tempo a desfrutar desta lição.
Existem momentos em que gostaria de ter meu irmão fisicamente presente. Mas o amo tanto, tanto, que sei que ele está bem, que sua missão foi lindamente cumprida. Que estamos unidos. E que vamos nos reencontrar. A tristeza deixa de existir, e o que fica é apenas uma doce e amorosa saudade.
Jon, obrigada por ter me escolhido para trilhar parte do caminho contigo. Obrigada pelo amor, pela amizade, pelo sorriso, pelas lições.
Eu te amo. Eternamente. Deus te abençoe. Um beijo da mana.
3 comentários:
Ai, Dinha... como não chorar com suas palavras, me diz?
Fico feliz em saber que seu coração se acalmou e aceitou a ausência. E que esta ausência de transformou em doce presença.
Beijo, querida.
Dói né Dinha, dói muito mesmo. Mas acho que o tempo nos ajudar a suportar essa dor e nossos filhos e nossa família, tudo nos ajuda um pouquinho. Esse ano faz 12 aos que meu pai faleceu, e ainda dói, mas suportamos porque precisamos, sempre na certeza e esperança de um dia nos encontrarmos de novo.
beijos,
Rê
Caramba pq vc sempre me emociona com o que escreve e como escreve... Mais a dor vai diminuindo e ficando só uma coisinha boa
Bj
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