segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Escolhas difíceis

Pois é... então que a história da escolha da escola ainda não está definida.
Nossa, é tão difícil... ouço opiniões diversas e contraditórias e não sei para que lado devo ir.
Em princípio, tudo certo para ele ir ao Nei Gomes. Mas a fonoaudióloga da ACADEF, que tem acompanhado o Caio ao longo desse ano, me diz que a escola não está com boas condições. Que está enfrentando salas de aula com superlotação e, por isso, não está conseguindo promover o ensino a que se propõe. E insiste que o Caio deveria ir para uma escola regular.

Eu, por mais que queira e sonhe tanto para ele, não o vejo em condições de estar numa escola regular. Minha psicóloga me diz que eu estou superestimando o Caio e seu potencial, estou superprotegendo-o de forma que pode prejudicar seu desenvolvimento... Que eu preciso romper o meu cordão umbilical que me une à ele. Que devo trabalhar por sua autonomia. Decepções e dificuldades sempre existirão, mas eu não posso deixá-lo numa redoma para evitar essas vivências que, afinal, também virão para o crescimento dele.

Então recebi uma tarefa... devo visitar mais escolas, conversar, pesquisar. E aí sim tomar a decisão. Por ora, estou cada vez mais indecisa e confusa. Quero o melhor para meu Caio, com certeza. Mas não sei por onde ir. Peço mais uma vez que Deus me ilumine com a sabedoria, a maturidade e até mesmo os instintos necessários para escolher a melhor escola.
A única certeza é que ano que vem tem mais um estudante aqui em casa...

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Na mesma linha, Caio tem sinalizado que não quer usar mais fraldas.
Tem ficado com ela seca por vários períodos e quando vai ao banheiro, faz o número 1 e número 2! Conversando com a equipe que o acompanha na ACADEF, tudo foi muito comemorado. E nos foi dito que, então, precisamos ir adiante. Se Caio sinaliza que não quer usar mais fraldas é porque ele entende, sente-se desconfortável, etc. Está na hora que eu comece um treinamento mais intensivo, acreditando no potencial dele, para tentar, quem sabe, um desfralde.
Como já postei dia desses, eu não imaginava viver isso com o Caio tão "cedo".
Como já escrevi ali em cima, me dizem que eu mesma superestimo a capacidade do Caio. Não é porque não fala que ele não pode realizar outras atividades, como ir ao banheiro, por exemplo.
De segunda tarefa que eu recebi (além da pesquisa em escolas diversas), está treiná-lo mais, permitir que ele fique sem fraldas em dias quentes, comece a condicioná-lo mais vezes a ir ao banheiro.
Ele vai fazer xixi na roupa, na cadeira.... claro! Mas devo estar pronta, porque é normal a qualquer criança. No caso dele, claro, a paciência, o estímulo e o treinamento devem ser maiores.

Então, lá vamos nós.
Desafios cade vez maiores para o Caio e, especialmente, para a mãe dele.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Por aqui as coisas andam assim

Então que, como eu tinha compartilhado aqui, a sexta-feira passada foi de correrias.
Caio começou sua adaptação na escolinha inclusiva com ênfase em artes. Chegou sonolento, pois o início da tarde costuma ser seu horário de sesta e eu já me preocupei. Chorou um pouco antes de inicar a chamada. Pediu mamadeira. Por ser uma escola voltada à portadores de deficiência, há uma relativa flexibilidade. Então ele entrou na salinha mamando. Mas, para minha alegria, durou bem pouquinho... Com a professora começando as atividades, ele logo não quis mais o seu leite e entrou muito fácil nas brincadeiras. Riu, assoprou uma flauta, deu gritinhos de feliz. A professora me disse que, assim, de orelhada, ele tem um grande potencial. Mostrou prazer em estar ali, se integrou facilmente, aceita toque, beijos, se esforçou para se comunicar. Caio saiu de lá cheio de sorrisos e dentro do meu coração, eu estava igualzinha...

Daí fomos para a segunda etapa, que foi conversar com a chefe da psicopedagogia clínica do Unilasalle (universidade privada, em minha cidade). E a hidro não era bem hidro, era um projeto de natação que a pessoa precisa ficar em pé sozinha. Então não deu pro Caio. O projeto de hidro terapêutico mesmo acontece de março a dezembro, com os acadêmicos dos cursos de fisioterapia e afins. Daí, para o Caio, só para março do ano que vem - nesse período deve estar concluída a piscina da ACADEF, então é algo que só bateremos o martelo mais adiante.
Mas a ida ao Unilasalle foi extremamente produtiva.
Na sala, me receberam a psicopedagoga e uma funcionária da secretaria de Educação do município. E elas me questionaram que o Caio já deveria estar numa escola, o que ele faz de terapias e estimulação, etc.

(Abre parênteses: Fiquei uma porção chateada, pois descobri mais uma vez que o Caio não faz "tudo" o que poderia estar fazendo. Haveria indicação dele estar fazendo estimulação precoce desde bebêzico, e outras atividades... Como sempre, por mais curiosa e ativa que eu me ache, o desconhecimento, a falta de orientação é ainda é uma das maiores barreiras que o deficiente e sua família encontram. Comentei que descobri que Caio tinha pc com quase 1 ano. Que ele só começou fisioterapia após 7 meses de muita insistência minha... Enfim. Me entristeço pensando se perco uma precioso tempo por falta de informação... mas o que está feito, está. Foco em acreditar que Deus faz tudo a Seu tempo, como tem que ser. Fecha parênteses).

Então, alguns telefonemas, e Caio foi encaminhado, com vaga assegurada para uma escola estadual de educação especial para o ano letivo de 2011, para um projeto de estimulação global. A psicopedagoga me disse que o foco dessa escola é estimular a criança para que ela desenvolva melhor sua percepção sobre o mundo ao redor, forme conceitos, estabeleça relações. É um preparatório para que ela ingresse numa escola regular com reais condições de mostrar um bom acompanhamento (dentro de suas condições, claro). Ela disse algo que veio ao encontro de um dos meus medos de colocar o Caio "de cara" numa escola regular... de nada adianta a criança caminhar, por exemplo, se ela não souber perceber o que acontece ao seu redor. Caio dá importantes sinais de que consegue, acredito que essa experiência vai ser bem enriquecedora.
Hoje à tarde vou no CRE formalizar sua matrícula e encaminhar o pedido ao transporte que a prefeitura disponibiliza.

Para 2011 então ficaremos assim, inicialmente: seguimos com a fono, fisio e t.o. Devemos iniciar a hidroterapia. Caio segue no espaço inclusivo Legato, afinando suas sensibilidades de comunicação através da arte. E vai para a escola Nei Gomes, começar seu preparo efetivo para uma escola regular em 2012.

Na outra ponta, segue a feliz saga do cocô.
O que era um sofrimento, com direito à muito choro, constipação de mais de quatro dias, se transformou como um passo de mágica.
Eu andava muito preocupada, pois o Caio só funcionava com supositórios e, mesmo assim, com muuuita paciência. Estava com medo de que seus intestinos estivessem "viciados", quase parados. Mas, agora, vemos a coisa por uma ótica muito positiva. Caio tem ido ao banheiro até duas vezes por dia. Menos de um minuto sentado no vaso e problema resolvido com direito à muitas risadas da parte dele. Começamos a perceber que era ele que não queria mais fazer cocô na fralda. Que segurava tudo o que podia e não podia.
Ontem ele estava sentado e daqui a pouco começou a ficar muito incômodo, me chamando.
Como eu estava ocupada concluindo o almoço, conversava pedindo calma... Quando fui ver, tinha havido um pequeno escape e ele lutava para não ficar sentado em sua cadeira. Levei ele ao banheiro e foi aquela festa do "tchau, cocô!".
A questão da higiene e da própria sociabilidade dele fica muito beneficiada por esse importante passo, mas ainda mais, nos sinaliza sobre sua capacidade de raciocínio e auto-controle. Agora, falta só lhe ensinar a palavrinha mágica, para pedir efetivamente cada vez que ele quiser ir ao banheiro. Mas o passo maior já foi dado, para nossa imensa alegria.

Agora, aqui em casa, é sempre assim!

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Rapi-Dinhas do Ito

Então que estou escrevendo um post sobre as minhas aventuras pelo Censo, agora que estou oficialmente desligada. Mas, as coisas andam fervendo por aqui, cheia de good news pipocando e eu não quero perder o timming, então hoje vamos às rapi-Dinhas:

Não é de hoje que sou fã da Cristiana Soares e do seu Por Que Heloísa?. Já reli um par de vez e me vejo em diversas passagens. Uma das que mais me chama atenção é quando ela diz que os pais de Heloísa parace "até que tinham pulga no traseiro. Levavam Heloísa para tudo o que é lado. Médicos, especialistas e curandeiros." Acho que existe um inconformismo compreensível em pais de crianças com deficiência, ainda mais (imagino eu) se essa deficiência aconteceu por um "acidente". E, sem culpas, assumo que já levei o Caio em quase tudo que é lugar. Em "médicos, especialistas e curandeiros". Tem horas que até numas igrejas malucas dá vontade... Mas devo dizer que é num famoso médium, aqui mesmo de Canoas, que não trabalha com nenhuma vertente religiosa, mas sim com o poder da mente, que tenho encontrando um sentimento maravilhoso. Já ouvi os mais diversos e milagrosos relatos de cura. Semanalmente ele recebe caravanas de todo o Brasil, inclusive do exterior. Retomei com muita fé o tratamento que ele recomendou ao Caio. E não sei se é a evolução natural do meu pequeno ou se é sim, o poder de Paulo Flores, mas ele está se transformando em outra criança. Querem ver?


Caio não tomava quase líquidos. Viciado pelo tempo de internação na UTI Neo, só aceita mamadeira bem quentinha. Água, suco nem pensar. No máximo um chá morninho... Isso era péssimo, pois sobrecarregava seus rins já entupidos de medicação. E sempre facilitava a desidratação nos episódios de refluxo. De uns tempos pra cá, as coisas estão mudando radicalmente. Os sucos entraram em sua vidinha devagar e hoje são, no mínimo, 2 copos diários. Uma vitória.

Na carona, tinha o intestino eternamente constipado, com uso de supositório, pelo menos, duas vezes na semana. Dia desses, estava levando o Caio ao banho, quando ele soltou um "pum". Como ele já estava sem roupa, coloquei ele no vaso. E ele fez o número 2 e ficou feliz da vida por seu feito. De lá pra cá, tem sinalizado com frequência quando quer ir e tem dado super certo. Adeus constipação e adeus fraldas sujas - ao menos de cróquis...



Amanhã ele começa suas aulas de adaptação na escolinha com ênfase em música. Acho que ele vai amar, estou na maior expectativa.

Amanhã também ele vai fazer sua matrícula na hidroterapia, um dos meus sonhos acalentados há tanto tempo. Por indicação do neurologista dele, conseguimos uma bolsa integral num projeto de reabilitação e que não vai conflitar com os tratamentos que ele já faz na ACADEF.


É isso. Cada coisa a seu tempo, um dia de cada vez. Mas tenho vivido muitas alegrias com meu pequeno grande. E tenho certeza que muitas outras nos estão reservadas.

Assim seja!

sábado, 13 de novembro de 2010

Aventuras mais recentes

Doces de Nozes, em "roupagem" de batizado, tudo em branco

Branquinhos com um toque de cor, para o mesmo batizado


Brigadeiros em copinho, para aniversário de 1 aninho

Modéstia à parte, ficaram uma delícia...

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Martelo quase batido

Depois de uma semana pra lá de exaustiva, a decisão está quase tomada.
Visitei algumas escolas "especiais" e na grande maioria, não havia espaço para o Caio. Algumas instituições são escolas de educação especial, reconhecidas pelo MEC e tudo. Mas então, conflitaria com a possibilidade dele frequentar uma escola regular. Ou uma ou outra. Então, nesse momento, é não.
E o lugar que mais gostei, da direção, do posicionamento e que acho que fecha com nossa necessidade é a Associação Legato.
Lá o Caio vai começar a frequentar a Adaptação. Inicialmente só 1h30 por semana, até vermos a resposta dele. Mas vai ter os primeiros contatos com o convívio social, com regras, com deveres também. Como ele gosta horrores de música e lá tudo é trabalhado através das artes, então acho que ele vai adorar.
A diretora me disse que conforme ele mostrar interesse ou demonstrar prazer em estar lá, ela vai incluí-lo em outras atividades e oficinas.
Ele já ia começar hoje mesmo, mas devido à mais uma crise punk de refluxo, ficou pra semana que vem. Estou entre ansiosa (eu? capaz!!!!), eufórica e alegre. Acho que fizemos uma boa escolha.
Conforme o andar da carruagem, ano que vem ele começa alguns turnos numa pré-escola para, então, em 2012, ele iniciar na escola regular. Claro que, tudo depende das respostas que ele der nessas experiências.
De qualquer forma, já começamos a trilhar um novo e diferente caminho!
E como tudo, só espero que faça meu menino ainda mais feliz.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Yuri, Lado B

Como nem só de semnoçãozice são feitas as mães, e como Yuri é sim uma pessoinha igual a todas as outras, apresento o lado B.
Se me orgulho do coração lindo que ele tem, me preocupo horrores com a pré-adolescência com cara de adolescência total que, a meu ver, chegou cedo demais. No meu tempo, a gente não tinha direito a esses pitis não... ou dava sorte (como eu, com minha mãe de criação) e rolava altas DRs... ou não tínhamos vez e o chinelo comia solto (como no caso do meu mano, com nossa mãe biológica). E confesso, para horror dos pedagogos de plantão, me DNA puxou à família... tenho que respirar muuuuito devagar, contar até 5 mil e meditar horrores pra não dar uma chinelada corretiva nesse mocinho que tá ficando um tanto abusado... Afffffffff... quem disse mesmo que seria fácil.

Yuri está bastante intratável. Não gosta mais de estudar, está num momento totalmente improdutivo e umbilical. Se deixar, chega da escola e sua vidinha se resume a dormir, ouvir música, assistir tv, jogar um game ou ficar navegando. Só pensando em seu bel prazer. Dividir tarefas? Arrumar o próprio quarto? Quem me dera! Claro que sou uma mãe pentelha, fico pedindo colaboração... E aí ou escuto a palavra "saco" numa proporção nunca dantes imaginada, ou fico escutando incontáveis suspiros que também significam "ai que saco" ou ainda entramos no mundo do rapazinho cansado, incompreendido e vítima de todos.

A comida segue sendo um drama. Depois do momento anorexia, ele está se alimentando bem. Mas só quer junk food. E cada vez que insisto num arroz com feijão, senta que a ladainha recomeça... suspiros, sacos e afins...

Ok, eu ainda lembro da minha adolescência e da mãe maravilhosa que tive ao meu lado nessa época e na qual tento me espelhar todos os dias. Mas, numa coisa, o Yuri tá certo... é um "saco" mesmo! Muito difícil colocar limites sem parecer a mãe carrasca. Fueda impôr as regras pra uma pessoinha que se acha gente grande e colocá-lo no devido lugar dos seus parcos 10 anos. Em muitos momentos, é muito tênue a linha que separa o diálogo e a permissividade...

Como tudo, é um aprendizado.
Que faço lado a lado do meu pré-adolescente malinha, mas que tanto amo...

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Yuri, Lado A

Ok, ser mãe é ter a opinião naturalmente tendenciosa e achar que nossos filhos são os seres mais perfeitos e maravilhosos de todo o universo. Pode até não parecer, mas sou uma mãe bastante crítica e exigente. Ainda assim, of course, que babo de corujice por meus meninos.

Acho meu Yuri um menino admirável. E entre tantas características que eu poderia ficar enumerando, tem uma que salta aos meus olhos e me desmancha o coração. É o lado sensível, humano, solidário, amoroso do meu filhote. Porque, claro que é maravilhoso ter um menino inteligente, esportista, etc, como filho. Mas é no coração, na essência daquilo que ele é, que me acabo de orgulho.

Yuri tem uma paciência e um carinho com crianças menores que é comovente. Às vezes eu crio teorias malucas-explicativas, de que ele é assim por conta do irmão, de que ele tenta transferir a interação que não tem com o Caio para outras crianças. Balela. Ele interage lindamente com o irmão, é amoroso, cria brincadeiras às quais o Caio responde... e ainda tem amor de sobra para compartilhar com os demais primos, primas e amiguinhos.

E agora ele é dindo! Sim, meu mocinho foi convidado e já na ocasião do convite, deixou as lágrimas de emoção aflorarem ao se descobrir padrinho da priminha Cecília. Ao longo dos últimos 3 meses, fica conversando comigo sobre como quer ser um dindo inesquecível para sua primeira afilhada. O quanto quer ser presente, participativo... E domingo agora foi o batizado. Nossa, eu fiquei muito mais nervosa do que quando batizei meus próprios meninos. Foi lindo vê-lo tão compenetrado na escolha do traje, do cabelo (abandonou momentaneamente o adorado estilo Moicano) para se apresentar como um padrinho "respeitoso". E na Igreja ele também foi muito participativo em todos os momentos da cerimônia, culminando, claro, com lágrimas que ele definiu de "felicidade, por tudo o que ainda vai viver com a Cecília".

Preciso dizer mais?
Esse é meu rapazinho do coração gigante, meu orgulho, meu filhote! O dindo Yuri... Acho que a Cecília é uma menina de muita sorte.
Opinião isentíssima a minha, claro.










sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Então...

já que não tive nem terei filhA, gasto emprego minha porção mãe-cor-de-rosa com a Cecília!
Tá de ótimo tamanho - fico só com a parte prazerosa!

Cecilinha, que meu filhote vai batizar neste domingo - em foto no meu colo, nessa semana!


quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Desejos quase ocultos...

Você foi!
O maior dos meus casos
De todos os abraços
O que eu nunca esqueci
Você foi!
Dos amores que eu tive
O mais complicado
E o mais simples prá mim...
Você foi!
O melhor dos meus erros
A mais estranha história
Que alguém já escreveu
E é por essas e outras
Que a minha saudade
Faz lembrar
De tudo outra vez...
Você foi!
A mentira sincera
Brincadeira mais séria
Que me aconteceu
Você foi!
O caso mais antigo
E o amor mais amigo
Que me apareceu...
Das lembranças
Que eu trago na vida
Você é a saudade
Que eu gosto de ter
Só assim!
Sinto você bem perto de mim
Outra vez...
Me esqueci!
De tentar te esquecer
Resolvi!
Te querer, por querer
Decidi te lembrar
Quantas vezes
Eu tenha vontade
Sem nada perder...
Ah!
Você foi!
Toda a felicidade
Você foi a maldade
Que só me fez bem
Você foi!
O melhor dos meus planos
E o maior dos enganos
Que eu pude fazer...
Das lembranças
Que eu trago na vida
Você é a saudade
Que eu gosto de ter
Só assim!
Sinto você bem perto de mim
Outra vez...

(Outra vez - Roberto Carlos)

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Várias variáveis (ou à moda do Tuí)

Eu não me acertei com o twitter.
Não entendo, não gosto, não sei...
Acho que não tenho mesmo o poder de síntese...
Mas tem tanta coisa rondando na minha cacholinha, que hoje dou uma de tuíteira...

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Pois é, novembro.
2010 já era.
E mais uma vez, um trilhão de planos para o "próximo ano".

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Fiz umas mechas loiras amadeiradas para disfarçar os brancos.
Menos radical e trabalhoso do que pintar todo e me sinto mais jovem.
Posso falar?
Tô me sentindo A diva.
Mas tem mais pela frente...
Momento siachando total
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Sabe quando acho que vou ter alta da terapia?
Nun-qui-nha!
Louca de dar nó, euzinha.

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IBGE acabou oficialmente. Fiz 6 setores, foi bem legal...
Mas eu já surto por voltar a ficar sem meu dindin.
Apostando muito nos doces e ainda vendo tudo quanto é concurso.
Uniformizada de recenseadora
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Meu coração anda thunder dividido. Ainda.
Ou não.
Mas, definitivamente, não sou mais a mesma de antes...

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Tô participando de um grupo de pais na ACADEF.
E é muito duro perceber que mesmo entre os deficientes, as possibilidades atuais do meu Caio são menores... Muito, muito doloroso, mesmo!
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Yuri tá com comportamento 100% adole. Com segredinhos, cheio de vaidade, de gírias, de turma... Dá um apertinho no coração...

Yuri, Lucas, Ana Paula, Lara, Luana - a galerinha 2000 - Quem permitiu que eles crescessem assim?

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Fui escolhida pelos moradores da minha ruae adjacências para encaminhar um abaixo-assinado, de uma solitação do bairro ao nosso Prefeito. Estou colhendo as assinaturas e vou levar pessoalmente à Audiência Pública. Tô ficando íntima do JJ....

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Sim, eu sou a mulher-sonho.
Tenho trocentos.
Mas hoje, a realização de um só me bastaria...