Começo a ver que meu mundo desmoronado pode ser reconstruído. Os porquês, o vazio, estão sendo, pouco a pouco, substituídos. Não busco mais respostas para aquilo que, aprendi, era o que nos estava destinado.
Agradeço a oportunidade de ter tido uma pessoa como o Jon em minha vida e poder ter feito parte da dele. O vazio se modificou. Jon não partiu, mudou-se. Deixou de estar neste plano, mas não próximo a mim. Nos momentos mais difíceis dos últimos tempos soube que ele esteve ali ao meu lado.
E o que era tristeza, vira conforto.
Sei que permanecemos juntos, porque unidos por um amor maior que tudo. E para um sentimento verdadeiro assim, a morte não é nada.
Custei a entender isso. Mas também sei que comparado à eternidade, ainda tenho muito tempo a desfrutar desta lição.
Existem momentos em que gostaria de ter meu irmão fisicamente presente. Mas o amo tanto, tanto, que sei que ele está bem, que sua missão foi lindamente cumprida. Que estamos unidos. E que vamos nos reencontrar. A tristeza deixa de existir, e o que fica é apenas uma doce e amorosa saudade.

Eu te amo. Eternamente. Deus te abençoe. Um beijo da mana.
3 comentários:
Ai, Dinha... como não chorar com suas palavras, me diz?
Fico feliz em saber que seu coração se acalmou e aceitou a ausência. E que esta ausência de transformou em doce presença.
Beijo, querida.
Dói né Dinha, dói muito mesmo. Mas acho que o tempo nos ajudar a suportar essa dor e nossos filhos e nossa família, tudo nos ajuda um pouquinho. Esse ano faz 12 aos que meu pai faleceu, e ainda dói, mas suportamos porque precisamos, sempre na certeza e esperança de um dia nos encontrarmos de novo.
beijos,
Rê
Caramba pq vc sempre me emociona com o que escreve e como escreve... Mais a dor vai diminuindo e ficando só uma coisinha boa
Bj
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