
sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
Sombra & Água Fresca

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
Feliz Natal!!!



terça-feira, 18 de dezembro de 2007
Decoração privilegiada

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
Retrospectiva 2007
Em dezembro do ano passado fiz uma retrospectiva de 2006 e o saldo era positivo. E ao pensar em fazer a versão 2007 percebo as coisas ainda melhores:
- O Caio atingiu uma estabilidade imunológica bem interessante e as visitas ao PA (Pronto Atendimento) praticamente inexistiram. As especialidades médicas e suas freqüências também já não são mais tão necessárias. Vários exames apontam um organismo cada vez mais sadio e normal. É um menino doce e muito alegre.
- O Yuri passou lindamente pela primeira série, sendo aprovado com excelentes notas. Mostrou à equipe da escola que o acompanha há quase 4 anos, um grande amadurecimento emocional, despontando características como generosidade, afetividade e solidariedade. E ainda apresenta-se como um bom esportista, destacando-se no judô e futebol.
- Encontramos um melhor equilíbrio financeiro em relação aos últimos 2 anos (ok, nada de grandes saldos bancários, mas as dívidas diminuíram consideravelmente e pudemos fazer algumas pequenas aquisições).
- Posso dizer que desde que me tornei mãe, pela primeira vez vivencio maternidade e profissão de um modo equilibrado.
- Estou investindo seriamente na minha carreira, percebendo que o reconhecimento que tanto almejo agora é meu colega de sala.
- Fiz novas amizades muito gratificantes, através deste blog e fora dele.
- Fortaleci outras amizades que já se tornaram essenciais à minha vida.
- Cada vez mais vejo através deste espaço a possibilidade concreta de realizar um grande sonho pessoal. Entre minhas promessas para 2008 está correr atrás dele para que se concretize verdadeiramente.
- Muitas neuras e medos permanecem, mas estou aceitando eles como parte da pessoa interessante e bacana que posso ser.
Em suma é isto. Ainda tenho – graças a Deus – muitos objetivos pelos quais lutar e sonhos que quero tornar reais. Mas no geral, a vida tem sido boa. Olhando pra trás, 2007 foi 10! Em 2004, muita insegurança. Em 2005, muita dor e luta. Em 2006, alguma confiança ainda que receosa. Em 2007, as coisas assumem devagar os seus devidos lugares. Devagar? Isto é muito relativo, costuma me dizer um sábio amigo. Deus trabalha a Seu tempo e à Ele vale o meu merecimento e não a minha imperfeita ansiedade. Tô tentando aprender.
E se acredito que ainda tenho, com *meus frutos, muito a plantar e muito mais ainda a colher, o tempo pode estar apenas começando. Tempo de ser plenamente feliz. Que venha 2008!
*Meus frutos são meus filhos, minhas idéias, meus textos, as abobrinhas que compartilho, as grandes amizades que conquistei, as minhas lutas. Se estás aqui, lendo até o final, bem-vindo à esta colheita! Fazes parte - e obrigada por isso - dos frutos que colho ao longo da vida.
sexta-feira, 14 de dezembro de 2007
O tamanho da minha árvore
O ano chega ao fim e as coisas que eu esperava ainda não se resolveram. Mas este ano, bati o pé. Quero minha árvore de volta! Mas não temos espaço! Ela é muito grande, vai ocupar toda a sala! Como resolver? Reordenamos os móveis, troquei o sofá de quatro lugares pelo de dois, com duas poltronas avulsas e voalá! Eis minha árvore de Natal que tanto quis enfeitar para meus meninos. Gosto dela. Tem bolas antigas que minha avó me deu. Tem bolas um pouco mais modernas, que eu e o Sandro compramos logo que casamos. Tem enfeites de madeira que pusemos quando engravidei do Yuri. Tem bonecos de pelúcia que acrescentamos após o nascimento do nosso primeiro filho. Anjos comprados no primeiro Natal do Caio conosco. Todo ano, encontramos um tipo de enfeite novo para colocar, fazendo referência à nossa própria história como família.

Sim, era isto que eu queria provar pra minha família e pra mim mesma! Não era simplesmente a árvore de Natal. Eram meus sonhos de resolver a questão eterna da minha herança e comprar de uma vez minha casa própria. Era minha fé de que, como costumo dizer, quanto mais o tempo passa é menos tempo que falta pro Caio ficar cada vez melhor, mais autônomo. Era o meu amor. Pelos meus filhos, pela vida, por Deus, pelos meus amigos.
Porque é exatamente assim que eles são. Nossos sonhos podem não caber em nossa realidade. Mas se priorizarmos o que realmente queremos eles podem se manter erguidos ao nosso lado. Nossa fé nunca precisa ser do tamanho de nossos medos ou frustrações. Ao contrário, ela precisa estar ali o tempo todo, imponente e majestosa! E se vamos falar em amor... Ele nunca será exageradamente grande. Amor não tem tamanho! E existe pra enfeitar nossas vidas.
Minha árvore de Natal. Que ofereço a meus filhos, meu marido, minha mãe e minhas melhores amigas. Ela é do tamanho dos meus sonhos. De ver realizado em 2008 os desejos mais profundos de cada um. No tamanho do seu merecimento e do afeto que lhes tenho!

BOAS FESTAS!
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
Presentes para a alma
E independente do fato que ano passado fiquei sem presente, a edição deste ano está bem mais legal. As meninas estão mais entrosadas e se percebe uma preocupação em presentear com algo realmente personalizado.
Eu dei uma sorte imensa com minhas amigas secretas. Tirei a doce Jana, de SC, a quem fiquei devendo uma visita neste verão. E fui tirada pela Dê, de SP, uma amiga que por seu carinho e atenção já soube se tornar especialíssima pra mim (além de suas inúmeras e naturais qualidades pessoais: super participativa e centrada mãe, maravilhosa profissional, mulher linda e culta e amiga pra todos os momentos).
Eu fui presenteada duplamente, segundo a Dê pra "corrigir a injustiça" do ano passado. Ganhei o DVD Irmão Urso, que sou louca por este desenho. É pra curtir com toda a família (desde que o presente chegou, há 15 dias, já assistimos quatro vezes!).
E ganhei o livro O Amor me trouxe de volta, sobre reencarnação, que eu andava louca pra ler mas nunca comprava. Estou amando a leitura.
O Caio foi presenteado com um boneco Astolfo do Cocoricó que é o novo irmão dele - ele não desgruda mais do porquinho querido!
E o Yuri ganhou um super jogo, com 6 times completos de futebol de botão (verdadeira paixão deste brasileirinho fanático por futebol). Como ele pediu uma mesa de futebol de botão para o Papai Noel, ele já está planejando altos campeonatos por aí...
Além da generosidade da Dê em presentear toda a família, o que mais me chamou a atenção e me emocionou profundamente foi o trabalho de "pesquisa" para dar presentes que fossem realmente apreciados - e como estão sendo! Ah... e a cartinha que ela me mandou, veio recheada de muito carinho... Amei os presentes, mas o afeto impresso em cada detalhe foram um imenso e valiosíssimo presente para a minha alma. Senti que eu e meus filhos somos muito queridos por pessoas muito especiais. Que pensam em nós e que dedicam parte de seu tempo para deixar isto bem claro.
Além da Dê, recebemos mimos e um cartão de Natal muito querido de outra amiga idem, a Greice. Ela me deu um livro, que inspirou este post. Se chama "Um presente para a alma". E é assim que me sinto: com a alma enlevada, cercada de tanto carinho, de tanta generosidade. Em cada vez que o carteiro bateu em meu portão (os presentes chegaram em lotes diferentes... hehehe), eu estava recebendo amor em pacotes. Tive a oportunidade de agradecer a elas, mas acho que tudo o que eu falar ou escrever ainda será pouco. Mas quero reiterar que elas puderam milagrosamente apagar algumas cicatrizes imensas que trago de um período muito dolorido que vivi. E isto certamente foi um presente ainda maior, que elas me deram pra vida toda. Amo vocês, meninas!
terça-feira, 11 de dezembro de 2007
Louca? É a mãe!
A mãe, muito neurótica, com mania de procurar cabelo em casca de ovo, implora pra neurologista: Não me esconda nada. Ele tem algum problema neurológico a mais? Ele tem alguma outra doença que o impede de dormir direito? Às risadas, a neurologista explica que qualquer criança "normal" pode levar 3 anos ou mais para regular o sono e que, neste quesito, o Caio é igual a pelo menos 80% das crianças, não ela não está me escondendo nada, está tudo nos conformes. Ainda lembra a mãe que neste quesito ela é inexperiente, uma vez que o Yuri sim, que aos 2 meses de vida dormia 9 horas initerruptas à noite, era anormal.
Um belo dia, a cerca de uma semana atrás, próximo de completar 2 anos e 7 meses, Caíto deixa de dormir durante o dia. Mas começa a dormir bem mais cedo que o habitual, dormindo profundamente por até 12 hs. A mãe, ultra neurótica, pensa rapidamente se deve ligar para a neurologista, afinal ele está tão dorminhoco...
A pergunta que não quer calar: tem cura pras neuras dessa mãe?
segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
E assim foi o fim de semana...

"Lady" Daiane, e sua filha Maluzinha, minha amiga secreta que me presenteou com uma linda agenda 2008 com o tema Anjos. Amei!
Gus, o marídeo da Val, meu amigo secreto, a quem presentei (atendendo a pedidos) com um vale-fraldas! Hehehe...
Fifo pegando um bronze à beira da piscina.
Uma galera que eu curto: Silvio, Jean e a esposa Carine.

Não tem pra Rogério Ceni... Dá-lhe Yuri, meu goleiro favorito e mais lindo!
Uma panorâmica da galera...
sexta-feira, 7 de dezembro de 2007
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
A inclusão dentro de cada um
No último sábado estivemos eu, o Sandro e os meninos num aniversário infantil. Era ao ar livre e resolvi deixar o Caio sentado no jardim, em seu bebê conforto, próximo à cama elástica, onde as demais crianças pulavam e faziam folia. O Caíto gritava, balançava as pernas, curtia ao seu modo, junto com os demais. Numa dessas, a recreacionista se vira pra mim e pergunta: “Não quer pôr ele aqui?” Vacilei por uns segundos, espantada com a pergunta inesperada. E concordei, quase eufórica. Numa cama elástica ele não consegue se equilibrar, lógico. Mas o maravilhoso mano Yuri mais Milena, a recreacionista, o seguraram pelas mãos. Depois, sentado no colo do irmão. E assim eles pularam e se divertiram.
Óóóbvio que olhares estupefatos me viram colocá-lo no brinquedo. Ca-la-ro que teve alguém que comentou: “mas ele nem consegue...” sem sequer completar a frase. Não me importo. Meu Caio estava ali, brincando, feliz da vida, completamente inserido na festa infantil.
E aí pensei cá com meus botões: isto é inclusão de verdade. Eu incluo meu filho em todos os espaços possíveis, imagináveis ou não. Vai no escorregador, no balanço, na piscina de bolinhas e na cama elástica! Com ajuda, mas vai. Os olhares reprovadores ou curiosos sempre vão existir. O importante é o olhar que eu proporciono a ele com minha luta e meu amor. Se os outros acham que ele é diferente, a mim pouco importa. O Yuri também é diferente, por sua inteligência e doçura. Eu sou diferente, com minha teimosia em analisar tudo o que vivo, vejo, escuto. Somos todos diferentes, uns dos outros.
Dia desses, numa gostosa tarde que passei com minha amiga Teresinha, ela me conta que o marido, também deficiente visual, foi buscar a filha deles na escola (ela é colega de escola do Yuri). E a menina, toda alegre, apresenta pros coleguinhas: “Olha, esse é meu pai. Ele é cego”. E a Teka me conta que eles se emocionaram com a naturalidade que ela falou, como se dissesse: “Ele é loiro”.
É esta naturalidade que tento levar/empregar no nosso dia a dia. A inclusão existe? Um dia vai funcionar na prática e em sua totalidade, nas escolas e em todos os espaços de convívio social? Não sei, torço profunda e sinceramente para que sim. Mas na minha casa e nos espaços onde ando junto com meu Caio, ela existe. A inclusão mora dentro de mim e da minha persistência para que o mundo receba meu filho, no mínimo, com respeito. Sei que não é nem nunca será fácil. Mas ao contrário da cama elástica, eu não cedo. Não abro mão do direito que ele tem à vida. E isso significa o acesso à saúde, à educação e ao lazer. Nas mesmas proporções que toda e qualquer criança. Eu não peço para que ele seja incluído, eu o incluo. Porque sim, a inclusão mora em mim, dentro do meu peito. E pulsa freneticamente. Um dia mais para cima, outros um pouco mais para baixo. Mas insistente e fazendo meu menino feliz. Exatamente como a gostosa brincadeira na cama elástica.




Incluir felicidade em todos os seus momentos. Se não da maneira convencional, do modo que conseguimos realizar. Esta é a minha luta. E o sorriso do Caio só comprova que sempre vale à pena.
P.S. Eu sei que disse que não retornaria ao assunto tão cedo. Mas quando coisas assim me acontecem, eu não me contenho.
terça-feira, 4 de dezembro de 2007
Momento ternura
Quando esta criança é um dos meus filhos então é que a coisa se complica...
Vontade de morder todinho essa coisinha gostosa...
É ou não é um atentado ao pudor - o desaforo da pose e tanta fofurice junta?
quinta-feira, 29 de novembro de 2007
Trocando o disco

Deixa eu olhar bem pra essas caras lindas que todos os problemas ficam minúsculos...
quarta-feira, 28 de novembro de 2007
Redescobrindo Diogo
Meu pequeno búlgaro
Diagnosticaram uma paralisia cerebral em meu filho de 7 meses. Vista de fora, uma notícia do gênero pode parecer desesperadora. De dentro, é muito diferente. Foi como se me tivessem dito que meu filho era búlgaro. Ou seja, nenhum desespero, só estupor. Se eu descobrisse que meu filho era búlgaro, minha primeira atitude seria consultar um almanaque em busca de informações sobre a Bulgária: produto interno bruto, principais rios, riquezas minerais. Depois tentaria aprender seus costumes e sua língua, a fim de poder me comunicar com ele. No caso da paralisia cerebral, fiz a mesma coisa. Passei catorze horas por dia diante do computador, fuçando o assunto na internet. Memorizei nomes. Armazenei dados. Conferi estatísticas. Pelo que entendi, a paralisia cerebral confunde os sinais que o cérebro envia aos músculos. Isso faz com que a criança tenha dificuldades para coordenar os movimentos. Meu filho tem uma leve paralisia cerebral de tipo espástico. Os músculos que deveriam alongar-se contraem-se. Algumas crianças ficam completamente paralisadas. Outras conseguem recuperar a funcionalidade. É incurável. Mas há maneiras de ajudar a criança a conquistar certa autonomia, por meio de cirurgias, remédios ou fisioterapia.
Um dia meu filho talvez reclame desta coluna, dizendo que tornei público seu problema. O fato é que a paralisia cerebral é pública. No sentido de que é impossível escondê-la. Na maioria das vezes, acarreta algum tipo de deficiência física, fazendo com que a criança seja marginalizada, estigmatizada. Eu sempre pertenci a maiorias. Pela primeira vez, faço parte de uma minoria. É uma mudança e tanto. Como membro da maioria, eu podia me vangloriar de meu suposto individualismo. Agora a brincadeira acabou. Assim que soube da paralisia cerebral de meu filho, busquei apoio da comunidade, entrando em tudo que é fórum da internet para ouvir o que outros pais em minha condição tinham a dizer sobre os efeitos colaterais do Baclofen ou sobre a eficácia de tratamentos menos ortodoxos, como a roupa de elásticos dos astronautas russos usada numa clínica polonesa.
A paralisia cerebral de meu filho também me fez compreender o peso das palavras. Eu achava que as palavras eram inofensivas, que não precisavam de explicações, de intermediações. Para mim, o politicamente correto era puro folclore americano. Já não penso assim. Paralisia cerebral é um termo que dá medo. É associado, por exemplo, ao retardamento mental. Eu não teria problemas se meu filho fosse retardado mental. Minha opinião sobre a inteligência humana é tão baixa que não vejo muita diferença entre uma pessoa e outra. Só que meu filho não é retardado. E acho que não iria gostar de ser tratado como tal.
Considero-me um escritor cômico. Nada mais cômico, para mim, do que uma esperança frustrada. Esperança frustrada no progresso social, na força do amor, nas descobertas da ciência. Sempre trabalhei com essa ótica antiiluminista. Agora cultivo a patética esperança iluminista de que nos próximos anos a ciência invente algum remédio capaz de facilitar a vida de meu filho. E, se não inventar, paciência: passei a acreditar na força do amor. Amor por um pequeno búlgaro.

Caio: meu gigante e idolatrado búlgaro.
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
DNA Digital
Sempre me disseram que o Yuri é a cara do pai e o Caio se parece mais comigo (mas este é um assunto que sempre gera controvérsias, claro). O medidor concordou com a maioria. E, no final das contas, deu empate técnico. E vocês, concordam com os resultados?
Eu só concordo que ambos os meus filhos são lindos...
quarta-feira, 21 de novembro de 2007
Lições compartilhadas
Obrigada pelo texto, Karin. Que me fez deixar de lado as lamentações e rever tudo sob outra ótica.
Obrigada Diogo, por compartilhar de forma tão sábia a tua experiência emocional e emocionante.
Obrigada Caio, por ser meu. Te amo!
Uma Metáfora Perfeita
Ter um filho com paralisia cerebral é a experiência mais empolgante que existe. Eu nunca havia imaginado que isso fosse possível. Mas é. A principal característica de uma criança com paralisia cerebral é a dificuldade que ela encontra para vencer a força da gravidade. É como se fosse continuamente perseguida por um lutador de judô alucinado, que se diverte em passar-lhe rasteiras e imobilizá-la no chão. O que ela precisa aprender a fazer, desde o nascimento, é responder aos golpes desse seu adversário gravitacional. Vai pulando de faixa branca para faixa amarela, de faixa amarela para faixa verde, até atingir o seu limite máximo. Todas as habilidades motoras que adquirimos de modo automático, através do instinto, ela tenta adquirir com o raciocínio, com o exercício, com a perseverança. É a luta do intelecto contra a natureza selvagem. A metáfora perfeita da história da humanidade. Davi contra Golias. Doutor Jeckyll contra Mr. Hyde. Uma criança com paralisia cerebral é como a maçã de Newton, que, caindo, revela os mecanismos secretos de funcionamento do mundo. Quando as pessoas descobrem que meu filho tem paralisia cerebral, costumam olhar para ele com uma mistura de simpatia e condescendência. Eu olho para ele como se olhasse para um totem, com reverência, devoção, gratidão e sentimento de inferioridade. Dizem que, por causa da ausência de gravidade, uma criança com paralisia cerebral estaria mais bem preparada do que todos nós para viver na Lua. Meu filho, portanto, é o homem do futuro, pronto para viagens interplanetárias. Sabe aquele episódio de Jornada nas Estrelas em que alienígenas de uma galáxia distante cismam que o capitão Kirk é a encarnação de Deus? Pois eu sou como os alienígenas, e meu filho é o capitão Kirk.
O escritor italiano Giuseppe Pontiggia também tem um filho com paralisia cerebral. Acaba de ser publicado no Brasil o romance que ele escreveu baseado em sua experiência, Nascer Duas Vezes. Os fatos que ele descreve são comuns a todos aqueles que se vêem nessa situação: a incompetência dos médicos, o terrorismo dos fisioterapeutas, a incapacidade dos pais em aceitar os diagnósticos mais negativos, a dedicação maníaca aos exercícios de reabilitação. O que não é igual é a reação de cada um. O protagonista de Pontiggia, por exemplo, é tomado pelo sentimento de culpa. Ele se convence de que a patologia do filho é uma punição por ter traído a mulher durante a gravidez. Sente angústia pela condição da criança. A angústia faz com que se afaste dela, cada vez mais. Um afastamento que, às vezes, chega a se transformar em ódio. Comigo aconteceu o contrário: nenhuma culpa, nenhuma angústia, nenhum afastamento. Mas não é isso o que importa. Pontiggia, em seu romance, quer demonstrar que o fenômeno da invalidez é muito mais difuso do que se pensa. Não só a invalidez da menininha surda, ou do diretor de escola manco, ou do sogro senil, e sim a invalidez moral, a invalidez lingüística, a invalidez afetiva. Em relação a essas outras, a invalidez do filho de seu protagonista é apenas mais evidente. Com a vantagem de que ele está preparado para viagens interplanetárias.
terça-feira, 20 de novembro de 2007
Meu medalhista
A professora me disse que ele tem levado o esporte a sério e é um aluno muito bom,
Ele imobilizou legal os adversários e perdeu o ouro para um menino mais velho e que já compete há mais de três anos.
Preciso dizer que estamos babando de orgulho!?
E ele se empolgou tanto que já faz planos pras Olimpíadas de 2020... Alguém duvida?



O pai tentou disfarçar, mas estava super emocionado...
Meu medalhista lindo!
E agora, quem tem coragem de se meter com o irmão judoca do Caíto?
Com a professora Ane...
sexta-feira, 16 de novembro de 2007
Ping Pong
Uma paixão: Meus príncipes, Yuri e Caio
Uma hora: 16hs (em dia de folga)
Um astro: A lua, que me rege
Um móvel: Minha cama
Um líquido: Fanta Uva
Uma pedra preciosa: Safira
Uma árvore: Jacarandá florido
Uma flor: Rosas amarelas
Um animal: Cachorros, de todas as raças
Uma cor: Laranja
Uma música: Perhaps Love, de John Denver
Um livro: E Por Falar em Amor, da Marina Colasanti
Uma comida: Lasanha
Um lugar: Florianópolis
Um verbo: Sonhar
Uma expressão: Tchê (quando tô p* da vida!)
Um mês: Maio
Um número: 7
Um instrumento musical: Piano
Uma estação do ano: Primavera
Um filme: Amor Além da Vida
O convite eu deixo aberto a quem quiser entrar nesta roda!
quarta-feira, 14 de novembro de 2007
Corrente de Amizade

1. Paula Salomão, amiga na vida real e pra sempre. Tenho certeza. E uma estreante muito talentosa na blogosfera.
2. Marlene, que começou a me visitar mansamente e conquistou um doce espaço em meu coração (a quem aliás eu estava devendo esta retribuição).
3. Vivi (a 9 semanas de receber sua linda Beatriz), que mesmo com o meu pouco tempo para dedicar à esta amizade, eu amo tanto.
4. Bárbara, a amiga mais fenomenal que ganhei via web - até mesmo porque foi precursora deste movimento. A tia Bá mui e merecidamente amada pelos meus filhos.
5. Dê, a mulher culta, linda e centrada. Profissional maravilhosa, mãe mais ainda. Aquela que eu quero ser quando crescer.
6. Chris, alguém que tenho certeza que já conheci em outro tempo e em outro espaço. Linda, te adoro!
7. Jotaka, uma pessoa doce e sábia, com quem gostaria de passar mais tempo para sorver mais.
8. Cassandra, amiga real de tantas recordações bacanas da adolescência, agora minha parceira de blog e maternidade.
9. Val, a mulher que transformou - para muito melhor - a vida de um amigo. E de quem sou "dinda" de blog.
10. Karol, uma amiga, um exemplo, uma alma gêmea. Que ela retome logo seu blog. Temos todos muito a aprender com ela.
terça-feira, 13 de novembro de 2007
Nova rotina
* Trocar 2 ônibus e 1 trem em 1h20 de viagem por várias opções de transporte e 15 minutos de deslocamento;
* Poder almoçar com os filhos e afofá-los ao meio-dia;
* Cruzar com conhecidos a caminho do trabalho e se sentir realmente em casa;
* Trabalhar tanto (mas motivada) que quando se consegue olhar o relógio já está na hora de ir embora;
* Chegar em casa com sol alto, arrumar umas baguncinhas, preparar o jantar, tomar banho e perceber que o relógio realmente virou a seu favor;
* Lembrar que ainda ontem isto tudo era um sonho distante.
NÃO TEM PREÇO!
sexta-feira, 9 de novembro de 2007
Vivendo e aprendendo
O que recebo de diagnóstico?
"A senhora precisa cortar o cordão umbilical. Deixar o Yuri mais à vontade, lhe dando autonomia para resolver suas próprias questões e desenvolver sozinho suas responsabilidades".
O que gerou isso? O fato de eu comentar que sempre reviso os temas de casa dele e corrijo quando algo está errado.
"Ele precisa aprender que também erra e poder refazer quantas vezes necessário. Chegar na escola com tudo sempre correto não vai lhe trazer aprendizado de valores, tentativas e persistência".
Então, tá! Lição aprendida.
terça-feira, 6 de novembro de 2007
Constatações e perspectivas
Cada vez mais, eu sei disso.
Três anos atrás, no mês de novembro, me vi desesperada. Desempregada, sem conseguir receber o dinheiro que me era devido e grávida sem planejar.
Dois anos atrás, um grande medo com meu Caio correndo o risco de necessitar de uma grave cirurgia.
Hoje, tudo está diferente.
Acabei de receber uma inesperada e gratificante promoção na minha empresa. Pela primeira vez vejo maternidade e carreira andando de mãos dadas.
O Yuri está considerado apto, maduro e atingiu as metas para estar na 2ª série ano que vem, independente das últimas avaliações trimestrais, segundo a orientadora pedagógica de sua escola.
Caio abandonou praticamente os 6 especialistas médicos que o acompanhavam desde o nascimento. As consultas agora são esporádicas. A cada dia está mais sadio, esperto e lindo.
É, definitivamente, a vida pode ser boa.
quinta-feira, 1 de novembro de 2007
Pré-feriadão - Tudo novo

quarta-feira, 31 de outubro de 2007
Das saudades que carrego comigo
Sinto saudades de parte da minha infância. De tomar banho de chuva e fazer cabanas com lençóis entre cadeiras. De recortar papel para forrar o cesto de Páscoa. Sinto saudades da Ivanisa e da Ana Raquel, minhas primeiras amigas, e das noites dormidas uma na casa da outra. Dos campeonatos de amarelinha na escola. Lembro da Maria Alice e da Marion, professoras queridas que elevaram minha auto-estima e apontaram talentos que eu nem sabia possuir. Ainda posso sentir o cheiro dos “waffels” quentinhos que minha avó fazia. E lembro também de seus dedos a decorar os beijinhos pros meus aniversários, das idas ao cinema e dos vestidos lindos que me comprava. De como eu me sentia a própria Bela Adormecida quando dormia em sua cama com dossel.
Sinto saudades da adolescência e de quando o futuro me parecia longe e ao mesmo tempo tão urgente. Às vezes sonho em me reencontrar com a Rã, a Deca, a Maria Cristina, a Alexandra, a Rosemeri e a Cass, todas juntas. Me vejo descendo correndo as escadas do colégio, com a pressa de quem tinha um compromisso inadiável com o agora. Lembro das folias no ônibus de manhã cedo e descubro que já fui bem humorada no começo do dia.
Sinto saudades de Santa Tecla e de Laguna e de tudo que aprendi com minha “prima” Claudia. De como me sentia inserida num núcleo familiar. De como era simples dar risada. Lembro que ainda os amo e o quanto sinto falta deles, pelo pouco tempo que o cotidiano permite sobrar à nossa amizade.
Sinto saudades da Fabico, de ter a agenda cheia de atividades diversas. Dos anos de natação que alargaram minhas costas. De subir a Riachuelo atrasada para as aulas de inglês no Cultural. Sinto falta de ver todos os dias meus 3 mosqueteiros: Gérson, Jairo e Felipe. E de ser o Dartagnan deles.
Sinto saudades de quando eu e o Sandro íamos ao cinema no Fusca 78 e tudo era tão mais simples. Sinto uma falta absurda do meu irmão, do exemplo e esteio que ele sempre me foi. Às vezes, posso jurar que escuto sua risada forte ou até mesmo sua mão segurando a minha.
Sinto saudades do Yuri mamando no meu peito, dos cockers que já tive, de conversar com a Jana todos os dias na vídeo locadora. Sinto saudades das árvores balançando no Parque Universitário. Dos dias que antecederam o nascimento do Caio.
Sinto saudades da psicóloga Elena e da maneira firme e ao mesmo tempo doce de me fazer assumir, sem culpas, minhas fraquezas, meus temores, minha humanidade. E que falta me faz o Vine, sempre disposto a me ouvir, a me oferecer lições através da sua sábia juventude, com sua suave ternura. Às vezes até mesmo das minhas amigas do LV sinto saudades, querendo-as trazer para ainda mais perto, como se o lugar onde elas estão – dentro do meu coração – não fosse perto o suficiente.
Sinto saudades das pessoas que deixei no caminho ou que seguiram estradas diversas das minhas. Especialmente sinto saudades de quando não sentia medo, mas quase não me lembro mais, porque já faz muito tempo. Mas, principalmente, sinto saudades de quando ainda nem sabia o que significava sentir saudades.
terça-feira, 30 de outubro de 2007
Meme Honroso
As regras do meme são:
1) Pegar um livro próximo (PRÓXIMO, não procure);
2) Abra-o na página 161;
3) Procurar a 5ª frase completa;
4) Postar essa frase em seu blog;
5) Não escolher a melhor frase nem o melhor livro.
Agora, gentem, que dificuldade! Eu não achava um livro em minhas proximidades físico-geográficas com 161 páginas! Isso que, sem grandes pretensões intelectuais, tenho uma meia-dúzia sempre por perto...
Era um debate autêntico com jovens universitários sabatinando conhecidos políticos e personalidades, como Ademar de Barros, ex-governador de São Paulo; José Pinheiro Neto, o homem das ligas campezinas, Embaixador Lincoln Gordon, Embaixador dos EUA e os deputados federais, Unirio Machado e Dautel de Andrade e alguns deputados estaduais, entre eles, Cândido Norberto.
(Causas e concausas da vida de um comunicador - João Firme de Oliveira por Clarice Ledur - 2a. edição).
Regra 6) Repassar para outros 5 blogs.
Repasso para a Dê, Chris, Jotaka, Claudinha e Grilinha.
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
Minhas estrelas

O Yuri adorou o brinquedo e está sempre a usá-lo com o mano, tentando estimulá-lo.
Neste final de semana o Yuri pegava a mãozinha do Caio, levava até a estrelinha e fazia ele encaixar as peças. E de novo. E mais uma vez. Foi assim 10, 20, inúmeras vezes. E toda vez que eles acertavam o encaixe o Yuri vibrava e o Caio soltava a risada. Até que o Caio sozinho pegou uma estrelinha e encaixou na maior. Nós aplaudimos! Mas olhei para o Yuri e duas lágrimas escorriam-lhe a face. E ele me revela: “Ái, fiquei muito feliz agora, mãe. Tô até com vontade de chorar. O Caio tá ficando cada dia melhor. E eu sei que ele vai melhorar pra sempre, mãe”.
Difícil mesmo foi eu conseguir segurar as minhas lágrimas.
Sempre digo que o Yuri é meu filho companheiro. Naquele momento tive a comprovação máxima disso. Aquela pessoinha ainda tão jovem e inocente já traz em si grandes sentimentos. Ele se importa muito com o irmão. Sofre pelas dificuldades dele, vibra por cada pequena conquista. Tem medos, dores e expectativas iguais às minhas. Mas acima de tudo tem fé. E ama profundamente este mano tão especial.
E naquela inocente brincadeira com as estrelas, pude ver mais uma vez as bênçãos que tenho. Deus me deu duas estrelas lindas para iluminar meus dias. Uma a me trazer tantos aprendizados, tantas lições sobre humildade, paciência, perseverança. Outra a encher meu coração de ternura e de uma fé ainda maior, de que somos muito felizes e ainda vamos ser muito mais. Assim seja.
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
Sssshhhhh - Silêncio!

quinta-feira, 25 de outubro de 2007
O carro novo
4 meses e o primeiro carro
1 ano e 1 mês - o segundo modelo
1 ano e 9 meses e a terceira versão!
2 anos e o quarto carrinho!
P.S. Pra quem não percebeu este post foi só uma desculpa esfarrapada pra um momento nostalgia do meu ex-bebê... E para criar a expectativa: em breve, fotos do novo meio de locomoção do Cainho!
terça-feira, 23 de outubro de 2007
Se ele dança, eu danço

Às vezes tenho medo da minha fé. Porque acredito demais que falta pouco para que eu deixe de segurar as mãozinhas do Caio e ele saia dançando sozinho.
Agora, me respondam: não é a "alface" dançante e sorridente mais linda desse mundo?
sexta-feira, 19 de outubro de 2007
Nasceu Miguel!
A recente mamãe em questão é Camila, uma jovem linda de 25 anos. E a mãe da Camila é uma pessoa especialíssima em minha vida, que soube se tornar uma amada amiga mas, principalmente, o modelo de mãe que desejo ser para meus filhos.
A Camila teve problemas no parto e nasceu cianótica (com a pele em tom azulado devido à falta de oxigenação), já com comprometimento neurológico. Passou a infância tendo fortes crises convulsivas. Sua mãe, minha adorada Kika, me contou o sem-número de vezes em que conduziu à Camila ao hospital segurando sua língua para que ela não asfixiasse durante as crises. Ou das ocasiões em que precisou reanimar a filha com respiração boca-a-boca. Os prognósticos médicos dados à Camila, mais de duas décadas atrás? Que ela teria retardo mental profundo, que não conseguiria se alfabetizar e que jamais teria capacidade de ser “sequer uma empacotadora de supermercado” – mais uma vez palavras brilhantes de um sábio doutor.
O que a mãe da Camila fez? Mandou este médico à m*, com todas as letrinhas! E não aceitou, não se conformou e, principalmente, não acreditou nestes prognósticos. Ela sempre acreditou e se apoiou em duas coisas: em Deus e no amor que tinha por sua pequena Camila.
Para encurtar a história, a Camila parou de ter crises convulsivas no final da infância, aprendeu a ler, tornou-se uma jovem que encanta a todos por sua doçura, gentileza, humildade. Casou-se, faz faculdade de pedagogia e hoje amamenta seu primeiro filho.
É uma mulher realizada e que soube realizar seus pais. A Kika costuma me dizer que ama incondicionalmente os três filhos que têm (e eu posso atestar isso). Mas que é a Camila a que sempre lhe proporcionou mais orgulho. Não pela sua história de superação, o que já seria um motivo mais que justificado pra corujice materna. Mas porque sempre foi a filha mais doce, dedicada, preocupada com seus pais.
No primeiro aniversário do Caio a Camila foi a responsável por um dos momentos mais tocantes. No quadro de fotomensagem dele, onde os convidados deixavam uma dedicatória ela escreveu docemente: “Caio, um vencedor sempre serás. Beijos, Camila”. E na hora de ir embora, veio se despedir de mim com palavras que nunca hei de esquecer. “Obrigada por nos convidar. Amamos muito toda a tua família e quero que acredites sempre que teus dois filhos são grandes bênçãos do Pai Celestial. O pequeno Caio traz em si um grande propósito e ainda vai encher teu coração de muita alegria e orgulho. Eu amo ele, te amo e a todos vocês e estou muito feliz de estar aqui hoje”. Ditas assim, com fluência e carinho, as palavras da mulher que um dia tacharam de deficiente mental permanente.
É, eu sei disto. A fé tudo pode, o amor sempre vence. Kika, Camila, Caio, me ensinam isto todos os dias.
Bem-vindo, Miguel. Um afortunado já és, de nascer de uma pessoa realmente especial, como tua querida mamãe Camila.
quinta-feira, 18 de outubro de 2007
Dia do Médico
Mas não é deles que quero falar. Quero agradecer aos excelentes médicos que cruzaram nossas vidas.
Ainda lembro do Dr. Ricardo Meyer, o primeiro pediatra do Yuri. Que me ensinou pacientemente tudo o que sei sobre maternidade, persistência, amor e limites. Ele foi embora do Sul, mas deixou saudades e grandes lições que carrego até hoje e tento passar adiante sempre que possível.
Reverencio ainda as importantíssimas médicas que acompanham o Caio. A pediatra dra. Jaqueline Volkmann Amaral, que com sua doçura e a sabedoria da antroposofia tem transformado o Caio num menino de ótima imunidade e nos ajudado a diminuir nossa agenda de especialistas. E a neurologista pediátrica, dra. Fabiana Eloísa Mugnol, que nos traz a verdade, o tratamento eficaz e o apoio para seguir acreditando que podemos ainda mais.
A Jaque e a Fabi lutam juntinho comigo para que o Caio tenha cada vez mais qualidade de vida. Tudo o que conquistamos até hoje, compartilho com elas.
No Dia do Médico agradeço à Deus por tê-las colocado em nosso caminho. Agradeço pelo atendimento mais do que humanizado. Torço pelos seus êxitos pessoais e profissionais. E rezo, de coração, para que a medicina tenha cada vez mais “Jaques” e “Fabis” para atender a todos nós. Porque elas são exemplo de como cuidar da vida do próximo com responsabilidade, envolvimento, competência e carinho.
Caíto todo se achando em sua nova fase. Repararam que não existe mais o bebê conforto a lhe apoiar o pescoço?
