Eu sempre falo da minha insegurança se o Caio será aceito na sociedade. Comento do amor que acho que não vem de onde parece que ele deveria vir mais naturalmente. Mas Deus sempre me mostra que não é bem assim...
Rafaella é nossa priminha amada. Filha da minha prima-irmã. Ela ama muito os primos. Adora o Yuri, vive correndo atrás dele, dizendo que o ama e pedindo beijos. E também ama muito o Caio. Ama com uma espontaneidade e força que só mesmo seu puro coraçãozinho de 3 anos é capaz. Sempre dirige a ele um carinho, um beijinho, um gesto carregado de ternura.
Ontem, saímos em família.
Rafa foi ao lado do Caio no carro, sempre alisando ele. O fez dormir. E adormeceu o acarinhando... Depois, Caio estava muito choroso. E ela me pediu pra eu colocá-lo na cama pra ela cuidar dele. Fui lá espiar e lá estava ela cantando, alisando, amando!
Meu coração se derreteu ao ver os dois. Porque a Rafa exerce um amor ainda maior do que nós, os adultos que amam o Caio. Um amor sem pré-conceito. Ela o ama porque o acha lindo. Porque é seu primo. Ela o ama simplesmente, independente de qualquer deficiência que ela ainda nem sabe existir. O que ela sabe é que o Caio é assim. E assim ela o aceita e me enche de esperança de que a geração de amanhã saberá receber o Caio de braços abertos, com carinho e sem maiores exigências, com verdade.
Exatamente como a doce Rafinha.
3 comentários:
cara dinha, vc leu a folha de são paulo de hoje, caderno equilíbrio? achei que vc iria gostar de ler. se não conseguir comprar aí, me diga que te mando pela internet. abraços
vale.
Que lindo!!
O mais lindo disso tudo é que é sincero, lá do fundinho do coração dela.
Beijão, Dinha!
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