As palavras sempre me fascinaram. Curiosa em juntar letras e
entender seu sentido, aprendi a ler aos 5 anos, antes de ingressar na escola. E
já aos 10 devorava tudo que caía em minhas mãos. Especialmente, jornais. Ali me
atraíam os anúncios publicitários, as crônicas e algumas matérias. Pauta
variada. Mas, essencialmente, comportamento humano. Desde essa época, eu
sonhava: quero escrever num jornal. Escolhi a faculdade de jornalismo, que no
Ensino Médio se transformou em Publicidade e Propaganda. E este fascínio era
tamanho que desde a mais tenra idade, eu recortava tudo o que me interessava nos
jornais e colava num caderno. Selecionava tudo o que eu achava que mereciam ser
lido, compreendido. Aprendido.
Em minha vida adulta, meu caderno virou tesouro. De minhas
memórias afetivas. De predestinação. De manter (ou relembrar) o foco.
Entre duas mudanças, ele foi extraviado. Achei ele novamente
esses dias, por acaso... Lembrei da jovem de 17 anos que foi prestar vestibular
e a mãe queria que ela cursasse bioquímica, para seguir nos negócios da
família. E esta mesma jovem teve a ousadia de seguir seu próprio caminho,
buscando aquilo que lhe vibrava o coração – a faculdade de comunicação. Buscar
seguir o meu destino me pareceu a forma mais bonita de honrar a história da
minha família. Acho que o tempo tem provado que foi uma escolha acertada.
Reencontrar meu caderno em especial neste momento em que o
Meus Frutos literalmente frutifica; em que enveredo pelo caminho das palestras,
em que o sonho do livro voltou com força total... tem o significado de
reencontrar a minha missão!
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Um caderno amarelado pelos anos, para lembrar o quanto o sonho está vivo! |
Acredito que este é o maior desafio da humanidade: encontrar e viver a sua missão! Quando tu encontras a tua missão, tu encontras na carona, a alegria, a prosperidade, os bons relacionamentos. O segredo não é procurar alcançar esses status; o segredo é encontrar a ti mesmo e essas coisas te alcançarão.
Para essa semana que começou, desejo que tu encontres “o
caderno” da tua vida e ele te lembre da tua missão. Não precisa ser
necessariamente algo material, mas que desperte aí dentro do peito, para o teu
sonho, o teu propósito de vida. Porque aí sim, a vida fica bacana demais.
Um beijo,
Cláudia
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