sábado, 15 de maio de 2010

Lembranças doloridas

Eu bem que me esforço, mas a partir do dia 13 de maio, todo ano, eu fico um pouco mais deprimida ou, no mínimo, reflexiva. Foi na madrugada do dia 13 de maio de 2005 que minha bolsa d'água rompeu e fui ao Hospital de Clínicas. Na minha ingenuidade, eu fiquei feliz, pois apenas imaginava que veria meu Caio um pouco antes do planejado.
Sim, eu sei das várias e gigantescas vitórias de nossa história. Mas é impossível também não lembrar que por erro de quem deveria nos proteger a vida e a integridade, meu valente bebê tornou-se um PC, um deficiente.
É impossível pro meu coração materno não contar os anos, vê-los passar e as coisas não acontecerem na medida dos meus ansiosos - e talvez também impossíveis - sonhos.
AMO meu Caio. Morro de orgulho e admiração por ele.
Mas, por esses dias, eu sempre penso que tudo poderia ter sido bem diferente...
Ainda bem que logo o dia 17 chega e aí eu também me dou conta de que está tudo certo, que cada dia é uma benção e que cada ano é mais um round ganho, nesta luta de amor e dedicação. Amanhece o dia 17 e eu lembro que está tudo como estava destinado, que temos muito o que comemorar e que tudo o que sou, o que tenho, o que me transformei, eu devo ao meu amado guerreiro. E disso, eu não abro mão!

2 comentários:

Karla disse...

Tudo tinha que ser desse jeito. Nesse dia vc se tornou uma mãe especial. Então, foque em coisas boas, se apegue nas vitórias e seja feliz porque vc tem 2 excelentes motivos: Yuri e Caio.

Beijos!

Olívia disse...

Dinha, vim aqui deixar um abraço carinhoso de aniversário pros meninos e desejar que você mantenha sempre a fé, a coragem, o brilho nos olhos e o coração aquecido de amor! beijo grande