Nas escolhas da vida, um dilema comum: Agir com a razão, pesando
prós, contras e racionalizando ao máximo nossa decisão? Ou deixar-se levar
pelas emoções envolvidas, permitindo a nosso coração dar a batida final do martelo?
A razão serve para trazer o máximo de assertividade. A razão traça
metas, cria estratégias, foca num objetivo. Calcula, pondera, projeta,
estima. Busca aferir elementos palpáveis para que nossas decisões ou atitudes
nos sejam as mais benéficas possíveis.
A emoção comanda nossos movimentos. Nos impulsiona no ímpeto, na
paixão, na visceralidade. Ou nos trava, no medo, na insegurança, nos traumas.
Mas permite ao nosso coração sentir aquele frio na barriga, suor nas mãos e
batidas descompassadas no peito que tornam inesquecíveis os momentos por ela
comandados.
O outro lado da moeda: a racionalidade excessiva pode nos privar
justamente de viver emoções incríveis e únicas. Emotividade em demasia pode nos
conduzir em barcas furadas, em atitudes intempestivas, em dramas
desnecessários. Quantas vezes nos pegamos querendo fazer algo e nossa emoção de
medo nos travando? Ou sabendo, racionalmente, qual o “caminho certo” e nosso
coração nos puxando para outro?
(O tema de hoje me foi proposto por uma leitora do Meus Frutos.
Quer ver abordado aqui algum assunto específico? Escreve pra mim:
claudiapalestrante@gmail.com)
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